Lembram-se
de Phil Jones, aquele
diretor da Unidade de Pesquisa Climática da Universidade East Anglia que recorria
a "truques" para manipular as temperaturas, fazendo-as parecer
um pouquinho mais quentes do que de fato foram?
Pois
é. O homem afinou. Em entrevista
recente à BBC, ele confessa algumas coisas bastante interessantes (e engraçadas):
1)
Ele perdeu os dados que supostamente comprovariam a existência do aquecimento
global. Aparentemente, o homem tem
problemas organizacionais. O escritório
dele é uma zona, repleto de uma mixórdia de pilhas de papeis que atrapalham seus
registros de informações, impedindo-o de manter um controle eficiente deles. Resultado: os dados sumiram (convenientemente
após Jones ter sido instado por lei a apresentá-los).
2) Ele também admitiu a possibilidade de que o
mundo era mais quente na Idade Média do que é hoje - o que significa que qualquer
aquecimento que porventura esteja ocorrendo não é um fenômeno criado pelo
homem.
3)
Para horror supremo dos aquecimentistas, o acadêmico confessa que não houve
nenhum aquecimento "estatisticamente significante" nos últimos 15 anos - ou seja,
as variações de temperatura que ocorreram desde 1995 estão absolutamente dentro
do padrão.
4)
Por fim, o cientista abre o jogo e reconhece que, ao contrário do que disse Al
Gore, o debate está longe de ter terminado.
E agora? Até aqui, os céticos vinham sendo ridicularizados e tachados de fanáticos ignorantes por estarem indo contra a ciência. O que os aquecimentistas têm a dizer agora sobre essa confissão de um de seus mais eminentes quadros, que praticamente corrobora a visão dos céticos?
O
mito do aquecimento global provocado pelo homem - uma ideia, aliás, de uma arrogância
suprema - vai aos poucos, vexaminosamente, revelando seu aspecto fraudulento.
Que deem um Nobel da Paz (ou de Física) para aqueles hackers.