quinta-feira, 13 0aio 2010
Os
políticos do norte da Europa se curvaram.
Os PIIGS gargalharam.
Os
gregos imitaram magnificamente o ex-secretário do Tesouro americano Henry
Paulson: "Se vocês não nos emprestarem dinheiro suficiente para pagarmos os
juros da nossa dívida, vamos dar o calote.
Haverá uma crise. Crise, crise,
crise."
Os
políticos europeus fingiram estar fazendo jogo durante três semanas. E então eles aquiesceram. Vamos rever a cronologia.
O
governo grego primeiramente pediu $60 bilhões de euros no dia 23 de abril. Isso foi numa sexta-feira.
Na
segunda-feira, 26 de abril, o Banco Central Europeu garantiu ao mundo que não
havia nenhum perigo de a crise grega se espalhar e contaminar outros países
europeus. A Bloomberg noticiou:
"Não há motivo econômico para uma discussão sobre contágio," disse
Ewald Nowotny, membro do Conselho Supremo do BCE, durante uma entrevista em
Washington.
Preocupações de que a calamidade grega possa se espalhar para outros
países endividados da zona do euro elevaram os custos dos empréstimos para
nações como Portugal e Espanha. Os
déficits orçamentários desses países em relação a seus respectivos PIBs estão
mais do que três vezes maiores do que o limite estabelecido pela União
Europeia, que é de 3%.
"É claro que a Espanha não é a Grécia", disse o presidente do BCE
Jean-Claude Trichet no dia 23 de abril, após uma reunião com os ministros das
finanças do G-20...
Isso indica uma das duas coisas a seguir: (1) bancos centrais mentem descaradamente e sem
qualquer consciência quando têm de lidar com crises, ou (2) bancos centrais não
têm a mínima ideia do que está acontecendo bem à frente de seus narizes
coletivistas.
No dia seguinte, 27 de abril, a Standard & Poor's rebaixou a
classificação da dívida soberana da Grécia ao status de títulos podres,
rebaixando também a classificação da dívida de Portugal em dois pontos.
No dia 28 de abril, a S&P a rebaixou a dívida da Espanha em um ponto. A ministra das finanças espanhola rugiu: "Sem motivos!
Sem motivos!"
No dia 2 de maio, os políticos do norte europeu anunciaram que a Grécia iria
obter pelo menos $145 bilhões de euros em empréstimos que se dariam durante um
período de três anos. Isso já era o
dobro do que a Grécia havia pedido em 23 de abril.
No dia 3 de maio, o Banco Central Europeu disse que não iria emprestar
dinheiro para a Grécia. Ele disse que
iria emprestar apenas aos bancos que lhe oferecessem títulos do governo grego como
colateral. Isso foi visto com um ato de
resistência.
No dia 5 de maio, baderneiros gregos incendiaram um banco. Três pessoas que estavam lá dentro morreram.
No dia 6 de maio houve eleições gerais na Inglaterra. O resultado foi uma nação com um parlamento
indefinido, sem maioria. Durante o fim
de semana, não houve solução para o problema.
No domingo, 9 de maio, o partido de Angela Merkel perdeu uma eleição
regional. Como resultado, seu partido
vai perder a maioria que tinha no legislativo.
Ainda no dia 9, após uma reunião que durou o dia todo, os representantes
de União Europeia e do FMI anunciaram um pacote de resgate de $960 bilhões para
os PIIGS. Merkel anunciou que o
legislativo alemão iria aprovar esse pacote de empréstimo no dia 11 de maio.
Também no dia 9, o Fed — o Banco Central americano — anunciou uma política
de emergência: fornecer dólares para os bancos centrais de todo o mundo, com o
intuito de arrefecer a corrida ao dólar e, com isso, evitar sua repentina
valorização.
Missão cumprida. O PIIGS venceram.
POR
QUE O ESTABLISHMENT CAPITULOU?
A zona do euro estava enfrentando um efeito dominó. Os bancos europeus possuem pelo menos $236
bilhões em títulos da dívida grega. A Grécia estava
prestes a dar o calote. Os bancos
estavam prestes a enfrentar outra crise.
O Banco Central Europeu tentou resistir, mas a Standard & Poor's já
havia começado o processo de rebaixamento da dívida. Sarkozy e Merkel protestaram contra esse
ato. Já se fala hoje que a Europa — no
caso, a União Europeia — irá criar sua própria agência de classificação de
risco. Por quê? Porque a UE quer controlar ela própria as
classificações. Seus líderes não querem
estar para sempre dependentes de agências americanas de classificação de risco,
as quais estão fora do alcance das pressões política da UE.
A crise ameaçou seriamente a lucratividade dos bancos. O BCE finalmente aceitou a realidade que ele
próprio havia negado no dia 26 de abril.
Essa era uma crise sistêmica.
Os especuladores estavam apostando contra o euro. O ódio aos especuladores entre os líderes
nacionais é total. Bancos centrais os
odeiam tanto quanto. Afinal, são as
decisões dos especuladores que chamam a atenção do público para a debilidade de
uma moeda em perigo. São eles que
revelam que os políticos estão mentindo.
A UE, o BCE e o FMI juntaram forças para conter os especuladores. O trio concordou em fornecer um pacote de
resgate 15 vezes maior do que os $60 bilhões que a Grécia originalmente havia
pedido. A mídia classificou tal operação
como "choque e espanto".
Os cronistas, obviamente, já estão escrevendo artigos alertando quanto à
possibilidade de esse socorro não ser suficiente.
O establishment possui apenas duas políticas: déficits e inflação
monetária. Isso é keynesianismo
básico. Ambas foram invocadas no dia 9
de maio.
Os mercados se animaram. Ações de
bancos europeus subiram mais de 10% tão logo o pregão abriu. Já era claro que os bancos foram os
principais vencedores.
A ameaça sempre foi, na verdade, uma ameaça aos bancos. Os bancos estavam repletos de papeis da dívida
grega. Por quê? Porque esses papeis pagavam juros maiores. E por que eles pagavam juros maiores? Porque havia um risco maior de calote.
Os bancos confiam nos governos. Eles
confiavam que o governo grego iria cumprir a rodada de pagamento de juros
marcada para o dia 19 de maio. Porém, no
dia 23 de abril os gregos começaram a fazer charme. Os bancos viram, então, a possibilidade real
de um calote. Suas ações começaram a
cair. Entretanto, os banqueiros também
precisam trabalhar. Eles, também,
começaram a fazer charme. O rebaixamento
dado pela S&P trouxe mais credibilidade ao cenário. Havia uma séria ameaça de um colapso
sistêmico.
A solução adotada pelos banqueiros foi a consagrada estratégia do risco
moral, descrita por Walter
Bageot no final do século XIX. Os
bancos são socorridos por políticos e bancos centrais. Os prejuízos são transferidos para os
pagadores de impostos por meio de pacotes de resgate e depreciação da
moeda. O dia do julgamento final é
adiado.
Pela primeira vez na história do Ocidente, desde finais do século XIX,
alguns milhões de eleitores estão começando a entender a vigarice. Eles não entendem o que é um sistema bancário
de reservas fracionárias, mas entendem que há problemas quando políticos
aumentam a dívida nacional com o intuito de socorrer pessoas incapazes de pagar
seus juros na data combinada.
Os eleitores na Alemanha resistiram.
Isso de nada adiantou. Enquanto
eles estavam indo para as urnas, Merkel os estava vendendo para os PIIGS e para
os bancos que confiaram nos PIIGS, especialmente os bancos franceses, que
possuem um terço da dívida grega.
Uma minoria de eleitores já está começando a entender que o jogo político é
sempre manipulado em favor dos grandes bancos.
Demorou um século para que isso começasse a ser percebido. Eis aí uma ameaça genuína para os
establishments de qualquer lugar do mundo.
Esse é o segredo #1 que os establishments têm tentado esconder.
REVOLTA TRIBUTÁRIA? AINDA NÃO
Durante o último século, os establishments souberam utilizar a ganância dos
eleitores para criar uma árvore de dinheiro para os banqueiros. Eis como a coisa vem funcionando, desde os
anos que antecederam a Primeira Guerra Mundial:
Os políticos prometem dar aos eleitores uma série de benesses com o dinheiro
extraído dos ricos. Prometem empregos
públicos, apoio governamental aos sindicatos e benefícios previdenciários
portentosos. O estado assistencialista
aumenta.
Os políticos se recusam a aumentar impostos o suficiente para satisfazer
essas promessas. Logo, eles incorrem em
déficits.
Esses déficits aumentam suas dívidas.
Investidores compram essas dívidas, pois são garantidas pelo
governo. Com isso, as dívidas são vistas
como de risco zero.
Estouram algumas guerras. Consequentemente,
os governos incorrem em déficits ainda maiores.
Essas dívidas nunca são quitadas.
Elas sempre aumentam. Dívidas
antigas são roladas (o governo vende títulos de valor e prazo maiores para
pagar os títulos vincendos).
Os governos continuam vendendo promessas para os eleitores. Estes seguem acreditando que elas serão
saldadas algum dia.
Quando os tempos difíceis chegam, os bancos centrais compram as dívidas do
governo simplemente imprimindo papel-moeda. Eles rolam
essas dívidas. As dívidas crescem.
Qualquer ameaça de calote ameaça os bancos comerciais. Quando uma crise se instala, os governos e os
bancos centrais socorrem os bancos comerciais.
Os eleitores não se revoltam porque estão afundados em dívidas
pessoais. Eles não têm poupança.
Eles dependem das promessas do governo. Eles não querem um calote.
O keynesianismo é um sistema econômico que glorifica o endividamento do
governo como sendo a fonte da estabilidade e prosperidade de longo
prazo. O keynesianismo original
argumentava que a dívida do governo poderia ser reduzida durante os anos de
expansão econômica. Isso nunca aconteceu
em lugar algum. Os políticos aumentam o
fardo da dívida, ano após ano. A dívida
só cresce.
Os eleitores não organizam revoltas tributárias porque sabem que isso pode
ameaçar a solvência do governo. O
governo pode resolver cortar gastos com assistencialismo para os idosos e para
os desempregados.
Trata-se de um encadeamento de promessas (dívida), todas elas, em última instância, dependentes de
mais tributação.
O governo emite títulos da dívida.
Bancos e empresas de seguro compram esses títulos. O governo emite mais títulos. Em uma crise, o banco central compra
diretamente esses títulos. Os eleitores
resmungam, mas não se revoltam.
Sempre que os eleitores dizem 'não!' aos pacotes de estímulo, os políticos os
ignoram. Estes sabem que, no fundo, os
eleitores realmente não querem corte de gastos.
Os bancos querem mais dívida do governo para comprar. Os governos querem mais endividamento para
poder garantir mais benesses. Benesses
rendem votos. E os eleitores querem
acreditar que as promessas serão mantidas.
Trata-se de um ménage à trois de
sedução. Cada participante promete amar
os outros dois para sempre. Os
banqueiros prometem comprar os títulos da dívida do governo. Os governos prometem não dar calote. Os banqueiros prometem aos correntistas que
eles podem sacar seu dinheiro quando quiserem.
O governo garante aos correntistas que seus depósitos são segurados (não
na Europa, mas nos EUA e no Brasil). Os
eleitores prometem continuar votando no partido que distribuir a maior
quantidade de assistencialismo para os grupos de interesse mais especiais.
O banco central promete aos governos servir como emprestador de última
instância. Ele promete aos banqueiros
taxas de juros baixas para esses empréstimos emergenciais. Ele promete aos eleitores agir sempre no
interesse deles para manter a inflação baixa e o emprego alto.
Esse arranjo está agora se esfacelando.
O nível da dívida está criando oportunidades para que os especuladores
exponham as mentiras dos governos e dos bancos centrais. Há enormes lucros a serem feitos nesse
confronto.
ROLAGEM
DA DÍVIDA E PAPEL-MOEDA
O jogo a ser jogado chama-se rolagem da dívida. Mais especificamente, trata-se do risco das
moratórias das dívidas soberanas. O que
está em jogo é algo muito sério.
Como toda a estrutura de crédito depende da continuação da rolagem da dívida
soberana, a crise grega, que começou no dia 23 de abril, agravou-se para um
pacote de resgate de um trilhão de dólares em três semanas. O BCE disse "não há problemas!" no dia 26 de
abril. No dia 9 de maio, ele capitulou
completamente.
Compare esse cenário ao que ocorreu nos EUA em 2008, do primeiro fim de
semana de setembro até meados de outubro.
Henry Paulson estatizou a Fannie Mae and Freddie Mac no início de
setembro. Uma semana depois, o Lehman
Brothers quebrou. No dia 3 de outubro, o
congresso votou o pacote de resgate de $700 bilhões de dólares. Tudo isso em três semanas.
Se o sistema é confiável, por que essas crises continuam ocorrendo
ciclicamente? Se já havia uma solução
para o problema das dívidas ruins no final de 2008, por que teve de haver um
pacote de $960 bilhões essa semana?
Trata-se exatamente do problema da rolagem.
Foi isso que derrubou o Bear Stearns.
Foi isso que derrubou o Lehman Brothers.
Em questão de dias, esses dois gigantes não mais conseguiram achar
compradores para suas dívidas. Eles
haviam se alavancado numa proporção de 30 para 1, sempre supondo que a rolagem
de suas dívidas iria continuar para sempre.
Não continuou.
E é exatamente essa a ameaça ao sistema bancário europeu. Quando uma nação soberana dá o calote, ela
coloca em dúvida a questão da continuidade da rolagem. E isso coloca em dúvidas toda a economia
mundial.
Tudo se baseia em linhas de crédito: promessas. Essas promessas podem ser quebradas a
qualquer momento, por qualquer motivo. O
devedor simplesmente para de pagar. Quando
uma nação devedora para de pagar, os dominós começam a cair.
No dia 9 de maio, os dominós estavam a dez dias do primeiro tombo, o qual se
dará no dia 19 de maio. Os políticos, os
bancos centrais e o FMI decidiram no domingo passado que o risco era grande
demais. Eles salvaram o G do PIIGS. Isso serviu para mandar uma mensagem para os
outros PIIS: sua calha seria enchida de euros, exatamente como cada membro do
PIIGS sabia que seria.
Os eleitores podem protestar, mas se eles não estiverem dispostos a deixar
de viver sem a ajuda dos cofres do estado, não precisam esperar qualquer
alívio. E eu não creio que eles estejam
prontos para fazer isso. Portanto, as
rolagens irão continuar. O nível das
dívidas soberanas irá aumentar.
Quanto aos cortes de gastos na Grécia, uma risada. Quanto a mais austeridade no sul da Europa,
mais risadas. Uma vez que você passa a
dever aos bancos do norte um trilhão de dólares, você tem os políticos de lá
sob total controle, uma vez que eles estão lá exatamente para proteger seus
bancos. Assim, você consegue fazer com
que os políticos de lá vendam cada vez mais dívidas para assim conseguir o dinheiro
necessário para lhe dar. E é com esse dinheiro que você vai cumprir seu pagamento de juros aos bancos do
norte — e então voltar a vender mais dívidas a taxas baixas.
O endividamento irá aumentar. Essa é
a inescapável realidade do risco moral.
Os lucros dos bancos irão continuar, pois seus prejuízos são
transferidos para os governos. Nada mudou.
O mesmo velho sistema se mantém.
PARALISIA POLÍTICA
Está ocorrendo na Inglaterra. Está
prestes a ocorrer na Alemanha. Em 2011,
é provável que ocorra nos EUA. Quando
isso ocorrer, não haverá cortes de gastos, mas haverá resistência a qualquer
expansão de programas governamentais. As
dívidas nunca irão cair. Os gastos já
incorporados serão suficientes para manter os déficits em níveis altos.
O déficit anual dos EUA em relação a seu PIB está por volta de 10%. Na Grécia, essa porcentagem é de 14%. Na Europa do norte, com exceção da Irlanda e
da Grã-Bretanha, está por volta de 6%.
Irá subir agora em decorrência dos pacotes de socorro. O contágio da dívida grega se espalhou para o
norte. Esse foi o preço de se impedir
que o contágio do calote grego se espalhasse para o sul.
A paralisia irá reduzir um pouco a ampliação da dívida, mas os aumentos nos
gastos com os idosos, algo já incorporado nos orçamentos, serão o suficiente para
garantir outra crise. Os bancos da
Europa ainda estão altamente alavancados.
Eles não estão incluindo essas dívidas nos seus balanços. O resultado é uma contínua vulnerabilidade.
A velocidade da crise indica que a próxima crise irá requerer ainda mais
dinheiro para ocultá-la. A paralisia
política irá dificultar as coisas da próxima vez, tornando difícil persuadir os
políticos a colocar suas carreiras em risco pelo bem dos bancos. O BCE terá de intervir como emprestador de
última instância. Ele vai resistir, mas
sua função é salvar os grandes bancos. E
estes precisarão ser salvos novamente.
O tamanho do pacote de resgate indica que os líderes realmente entraram em
pânico durante o fim de semana. Os
mercados subiram com a suposição de que um trilhão de dólares extras nas dívidas
dos governos não será nenhum problema.
Haverá compradores para rolar essa dívida. Os PIIGS conseguirão dinheiro para rolar suas
dívidas. Esse dinheiro virá dos bancos,
uma vez que estes já receberam a luz verde dos países mais solventes do norte
da Europa: 'podem comprar, que garantimos a solvência'.
CONCLUSÃO
Não vemos nenhuma solução. Vemos
apenas postergação política. Os políticos
creem ser possível aumentar para sempre a dívida do governo; creem que ela pode
aumentar sem custos significantes; creem que sempre haverá compradores. Os bancos e as empresas de seguro confiam nas
promessas dos políticos, que emitem dívidas em nome dos eleitores.
Quando os eleitores resistem, os bancos centrais vêm ao resgate. Eles brevemente simulam uma certa
intransigência. Depois, dizem: "Só dessa
vez, depois nunca mais". Mas eles sempre
capitulam.
O dia em que um banco central realmente estabilizar uma moeda será o dia em
que os dominós vão realmente começar a cair.
As rolagens finalmente irão acabar.
Não será porque a dívida estará grande demais para ser rolada. Ela nunca é grande demais pra ser
rolada. As rolagens irão acabar simplesmente
porque os bancos centrais perceberão que a inflação monetária irá solapar as
moedas nacionais em decorrência da hiperinflação. Isso irá colocar em risco suas pensões. Suas pensões são financiadas, uma vez que o
Banco tem o poder de financiá-las. Mas
se o dinheiro não vale mais nada, os próprios banqueiros centrais irão
perder. Se eles pararem de inflacionar,
irão ganhar. Eles terão dinheiro para
gastar em uma época de depressão e deflação.
Mas isso não é hoje. Com as taxas
básicas de juros nos EUA e na Europa menores que 1%, e com os preços ainda não
em disparada, os bancos centrais não estão tendo de lidar com uma crise
imediata. Quando a próxima chegar, eles
farão o que for necessário para manter a rolagens.
O estado de bem-estar social está quebrando.
O nível da dívida soberana demonstra isso. Os políticos vão endividar seus países o
tanto quanto necessário para fazer com que as rolagens continuem.
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Para
ver assunto semelhante sobre o Brasil: Atenção aos títulos do
governo
Leia também: O socorro à Grécia
e o fim do euro