Escrito no ano da morte do autor, A lei é um bom diagnóstico da situação da França pós-revolucionária com relação as ideias de lei e justiça promovida por certos filósofos. Para ele, a Lei deve proteger o indivíduo, a liberdade e a propriedade privada. Infelizmente, essa mesma lei pode ser pervertida e posta a serviço de interesses particulares, tornando-se, então, um instrumento de espoliação. É dessa maneira que Bastiat analisa o funcionamento do Estado, esta “grande ficção através da qual todos se esforçam para viver às custas dos demais”. Para o autor, protecionismo, intervencionismo e socialismo são as três forças de perversão da lei. Apesar de escrito há mais de 160 anos, a temática permanece atual.
Sobre o autor
Frédéric Bastiat foi o grande proto-austrolibertário cujas análises polêmicas ridicularizavam todos
os clichês estatistas. Seu desejo
primordial como escritor era passar às pessoas, da maneira mais prática
possível, a urgência moral e material da liberdade.