Mais uma: (grifos meus)
Deflação persistente é mais hostil do que inflação para a economia
Pesadelo dos brasileiros e de governos em diversos períodos da história, a inflação atinge arduamente o bolso dos consumidores. O efeito da alta dos preços, no entanto, nem se compara com o
cenário avassalador criado por um período persistente
de deflação.
Na avaliação de economistas ouvidos pelo R7, qualquer período prolongado marcado por
queda dos preços desestimula o consumo das famílias, reduz investimentos e freia o andamento do PIB (Produto Interno Bruto) — soma de todos os bens e serviços produzidos no país.
Alexsandro Nishimura, economista e sócio da BRA, afirma que a
deflação insistente também não é positiva por sinalizar que a "saúde da economia não está boa" por reduzir a produção de bens e serviços. "Se as empresas produzem menos, há menos emprego e menos renda, o que não é algo positivo", explica ele.
Tatiana Nogueira, economista da XP Investimentos, conta que o temor da deflação era a grande preocupação antes da pandemia nas economias desenvolvidas por
deixar a produtividade estagnada.
"Se ter um descontrole de preços em alta é muito ruim por reduzir o valor do salário recebido pelos trabalhadores, a
deflação é ainda pior, porque as pessoas antecipam que os preços vão cair, não consomem e não investem com a expectativa de que vão pagar menos lá na frente", destaca Tatiana.
(...)
"Como a inflação no Brasil estava subindo demais e acumulava uma alta próxima de 12% no acumulado dos últimos 12 meses, isso é bom porque a gente consegue ver um sinal de queda, mas
não vai ser positivo se acontecer em períodos consecutivos", ressalta Nishimura.
noticias.r7.com/economia/deflacao-persistente-e-mais-hostil-do-que-inflacao-para-a-economia-10082022
------
Depois o pessoal fica se perguntando por que
mais da metade dos brasileiros têm deixado de ler notícias...