"primeiro, ela deve ser ÚTIL para economia com mercadoria, assim como os notebooks e o ácido sulfúrico são. […] A mercadoria deve ter, previamente e no presente, o seu valor de uso senão não é mercadoria e não terá um valor que possa entrar neste tipo de análise assim como as outras mercadorias."
Aí você caiu numa cilada; entrou num looping infinito. Várias mercadorias surgem sem nunca terem tido utilidade ou valor de uso prévios. A internet é um grande exemplo. Smartphones e tablets são outros. Por definição, toda invenção surge sem ter tido valor de uso prévio.
Portanto, se a teoria do valor-trabalho depende dessa pré-condição, então ela já nasceu morta.
"É o tempo médio socialmente necessário que, a grosso modo, a média aritmética do tempo que todos os cavadores de buracos levam para cavar um buraco. Se você leva 10 horas mas a média dos cavadores é 5 horas, o valor estará em função das 5 horas."
Ou seja, segundo você próprio, quanto maior a produtividade, menor será o valor e a utilidade do produto criado.
O mesmo buraco, se for feito por uma só pessoa, terá um "valor social" maior do que se for feita por duas pessoas.
Bizarro
"E quem pode alterar esse tempo médio? O desenvolvimento eficiente das forças produtivas."
E, como dito acima, segundo você, quanto mais eficientes forem as forças produtivas, menor será o valor do empreendimento. Bizarro.