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terça-feira, 24 0aio 2016
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Arno Augustin: "Estou tendo uma ideia genial!"
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O governo Temer quer extinguir
o Fundo Soberano do Brasil (FSB) para angariar recursos e ajudar a tapar o
buraco fiscal — e também porque o FSB não serve para porcaria nenhuma. Que
assim o faça, para ontem.
O FSB é um (mais um) dos maiores fiascos da era
petista. No alto da megalomania, o governo de Lula criou o fundo de olho nos
recursos futuros do pré-sal (alguém se lembra do pré-sal?). Criamos um fundo
soberano antes de ter um mísero centavo proveniente da suposta benção do
pré-sal!
Mas o fiasco não acaba aí. Aliás, esse foi apenas o
começo. Após sua criação, em 2008, o FSB ficou subordinado à Secretaria do
Tesouro Nacional, sob o comando de ninguém menos que o marxista Arno Augustin — a fabulosa mente criadora da Nova Matriz Econômica e das Pedaladas Fiscais.
Foi aí que Arno demonstrou toda a sua sagacidade.
Comprou ações da Petrobras quando estas valiam quase R$ 30. Após toda a destruição e ladroagem petista, as mesmas desabaram para R$ 8,50 (façam o cálculo do prejuízo).
Adotou igual procedimento em relação ao Banco do Brasil. Comprou ações do BB a R$ 34. Após todas as pedaladas dilmistas, as mesmas desabaram para R$ 17.
De resto, investiu em títulos públicos e
depósitos na Conta Única do Tesouro no Banco Central (que rende SELIC,
basicamente).
A barbeiragem de Arno não tem similares na história
dos fundos soberanos.
E o que não é a ironia do destino. Concebido com o
objetivo de investir os superávits que seriam gerados pelos recursos do
petróleo, o FSB agora será usado para cobrir o legado de déficits da era petista.
Mais cômico ainda é ler os princípios
norteadores do fundo e concluir que a estratégia adotada na prática foi
justamente o oposto do que se pretendia.
Visão
estratégica
"Consolidar-se, até 2023, como
instrumento eficaz de gestão de riqueza soberana e de mitigação dos efeitos dos
ciclos econômicos no Brasil"
Princípios
que norteiam a gestão dos ativos
•
Prudência;
•
Excelência;
•
Transparência;
•
Responsabilidade socioambiental; e
•
Integridade.
Filosofia
de investimentos
"A busca de alocações de seus recursos
que conciliem, por um lado, a maximização da rentabilidade esperada,
considerando níveis de tolerância a riscos compatíveis com o perfil de longo
prazo do Fundo, e por outro, a manutenção de níveis adequados de liquidez
financeira de curto prazo, visando a sua atuação, tempestiva e eficaz, como
instrumento de política econômica anticíclica"
Pronto.
Riam sem moderação.
Mais uma tragicomédia que só o socialismo faz para
você.