Os romanos, em acontecimentos
importantes e felizes, costumavam dizer:
albo lapillo notare diem,
significando que aquela data seria marcada com uma pedra branca, para realçar
sua importância. Isto porque, nos hábitos e costumes de Roma, o branco era
símbolo de felicidade e o preto de desgraça. Pois hoje a equipe do Instituto
Mises Brasil e todos os simpatizantes da Escola Austríaca de Economia estão já
com uma pedrinha cuja alvura marca o lançamento de nosso periódico acadêmico,
MISES: Revista Interdisciplinar de
Filosofia, Direito e Economia, publicação científica interdisciplinar
do IMB,
estritamente acadêmica e com periodicidade semestral com o objetivo de divulgar
e debater a tradição da Escola Austríaca que, no âmbito do pensamento econômico
atual, certamente é a que mais vem crescendo, se multiplicando e se
revigorando, especialmente a partir das últimas três décadas e, com ainda maior
intensidade, desde 2008.
A revista, além
de ser a realização de um antigo sonho, vem para mostrar definitivamente que a
Escola Austríaca não pode e nem deve ficar restrita a duas ou três aulas da
disciplina de História do Pensamento Econômico (e, quase que invariavelmente, é
deturpada por professores de índole keynesiana ou marxista). Somos a mais
tradicional das escolas econômicas, pois remontamos aos pós-escolásticos,
especialmente os de Salamanca, nos séculos XV e XVI; se ainda somos a menor em
termos de adeptos, seguramente somos a que mais vem crescendo nos últimos anos,
especialmente quando a crise econômica mundial negou todas as teorias
convencionais, tanto as keynesianas, como as monetaristas e de expectativas
racionais.
"A Escola Austríaca de
Economia na vanguarda" é o título do Editorial que escrevi para o primeiro
número de nossa revista, para tirar de uma vez por todas da cabeça de jovens
mal informados por seus professores que a Escola Austríaca "acabou", ou que
"está ultrapassada", ou que, como não utiliza modelos matemáticos de previsão, "é
coisa dos antigos". Nada mais equivocado do que acreditar nessas concepções
erradas! Por isso, o staff da revista
procurou com esmero um design que, ao
mesmo tempo em que mostrasse a longa tradição da Escola, sugerisse também
visualmente ao leitor que seus ensinamentos são inteiramente aplicáveis aos
nossos dias. E, mais do que serem, devem ser aplicados, devido à falência
manifesta da mainstream economics que
o mundo vem experimentando com o fracasso das receitas keynesianas e monetaristas
para debelar a crise que explodiu em 2008, mas que os economistas austríacos já
previam desde o final dos anos 90.
Mas a EA é ainda
praticamente desconhecida na maioria das instituições de ensino brasileiras.
Nesse sentido, a principal missão de nosso periódico será introduzir no debate
acadêmico, em linguagem apropriada, técnica, científica e jamais panfletária,
as importantes reflexões dos autores que seguem a tradição de Carl Menger,
considerado o fundador da Escola. A revista também pretende garantir que seja
publicada a produção intelectual de professores e pesquisadores brasileiros
estudiosos da Escola Austríaca. Contudo, o periódico não assumirá uma posição
apologética, contrária ao verdadeiro diálogo acadêmico, publicando apenas
textos divulgando e defendendo as ideias desses autores, visto que estaremos
abertos para receber e publicar artigos – desde que sejam científicos -
criticando o pensamento austríaco, possibilitando o início de um verdadeiro
debate intelectual de que nossa comunidade acadêmica tanto carece.
Outro objetivo
importante da revista é contribuir para resgatar a importância da
interdisciplinaridade — como o próprio título da revista sugere — e do
humanismo nas ciências sociais. Com efeito, a
tradição iniciada por Carl Menger com a publicação, em 1871, de Grundsätze
der Volkwirthschaftslehree (Princípios de Economia Política), é um vasto
campo do conhecimento humano, que transcende a economia para abastecer-se
sistematicamente no âmbito mais abrangente das ciências sociais, nutrir-se continuamente
com a discussão filosófica e impregnar-se permanentemente da boa cultura
humanista.
Os economistas, desde a segunda
metade do século XIX, com o abandono da tradição humanista, ao mesmo tempo em
que dominavam mais conhecimentos técnicos específicos, foram se tornando cada
vez menos cultos, e hoje em dia são raros aqueles realmente eruditos, no
sentido de dominarem conhecimentos que ultrapassem os contidos nos manuais de
Microeconomia e de Macroeconomia.
Não foi por acaso que Friedrich
August von Hayek, laureado com o Nobel de Economia em 1974, em seu discurso na
Academia Sueca, afirmou que um economista que só enxerga dentro dos limites
estritos da teoria econômica, por mais apurados que sejam seus conhecimentos
técnicos, nunca poderá ser um economista completo. Para a tradição austríaca não basta que ele domine o
estado das artes em sua ciência: é preciso ir muito mais além, é preciso ser,
mais do que qualquer outra coisa, um humanista. No entanto, mesmo em se
tratando de um campo muito abrangente do conhecimento humano, a Escola
Austríaca guarda uma simplicidade que chega a impressionar, mas que se explica
pela lógica irrepreensível de suas proposições e postulados. Como escreveu
Ludwig von Mises, considerado por muitos como o maior expoente da Escola, good economics is basic economics!
Como salientado anteriormente, a
Escola Austríaca é interdisciplinar. Assim sendo e a partir de seu núcleo
básico (os conceitos de ação, tempo e conhecimento) e de seus elementos de propagação (as ferramentas da
utilidade marginal, do subjetivismo e das ordens espontâneas), ela se estende, entre outros, aos campos da
Filosofia, do Direito e da Epistemologia. Apenas para dar um exemplo, a Filosofia
Política da Escola Austríaca é uma tentativa de compreender e explicar a
história e as instituições sociais à luz dos limites naturais do conhecimento
humano. Como escreveu o filósofo italiano Raimondo Cubeddu, professor da
Universidade de Pisa, a história e as
instituições sociais aparecem frequentemente como produtos das ações humanas
individuais, voltadas para a consecução de fins subjetivos.
Menger, Mises, Hayek, Lachmann,
Rothbard e outros austríacos não
foram apenas economistas que mergulharam no mundo da política, ou sonhadores de
um mundo melhor de cunho utópico, mas pensadores que elaboraram uma teoria do melhor regime baseada em uma concepção da ação humana e da natureza
da sociedade. E os austríacos atuais
seguem rigorosamente essa linha.
Os grandes economistas austríacos do século XX — cujos nomes
mais conhecidos foram Mises e Hayek — mesmo tendo vivido em uma época em que
seus colegas faziam questão de se tornarem cada vez mais especializados em
áreas crescentemente mais restritas da economia, não permitiram — em nenhum
momento! —, que o modismo os fizesse abrir mão de serem generalistas, não no
sentido mais vulgar que essa palavra vem adquirindo ultimamente, mas no de
valorizarem a vasta cultura e o humanismo.
Os tempos difíceis — a era
das pedras negras — vividos por Mises, Hayek e tantos outros austríacos, estão, gradualmente, porém
de maneira clara e crescente, com os dias contados. Sem dúvida, a importância e
o renascimento dos estudos sobre a Escola Austríaca é uma nova tendência
internacional, nas áreas de Filosofia, Economia, Epistemologia, Política,
Direito, Sociologia e Antropologia, bem como nas demais áreas em que se
manifesta o princípio universal da Praxeologia
ou estudo da ação humana, definida como escolhas individuais voluntárias que
visam a passar de estados considerados insatisfatórios ou pouco satisfatórios
para outros, tidos no momento das escolhas como satisfatórios, ou mais
satisfatórios do que os presentes.
MISES: Revista Interdisciplinar de Filosofia, Direito e
Economia manifesta, desde este primeiro
número que ora lançamos, seu compromisso estritamente acadêmico, pretendendo
ser um espaço de formação, de informação e de debate de ideias. Sendo assim,
veiculará, além de textos clássicos dos grandes nomes da tradição austríaca, nunca publicados
anteriormente em português, a produção contemporânea de pensadores do Brasil e
do exterior que, como dissemos linhas atrás, vem crescendo de maneira sólida e
consistente ao longo dos últimos anos.
Por se tratar de uma escola de
pensamento marcadamente interdisciplinar, o diálogo com outras disciplinas, bem
como com as outras correntes da ciência econômica torna-se algo natural e será
uma das características de nosso periódico, que será, assim, além da primeira
publicação referendada na Escola Austríaca no Brasil, uma revista aberta
permanentemente ao debate intelectual de alto nível, publicando até mesmo
críticas ao pensamento austríaco.
Cada uma das duas edições anuais
regulares do periódico deverá conter artigos agrupados em cinco seções
distintas: 1ª) Epistemologia e Ética,
2ª) Economia e Praxeologia, 3ª) História do Pensamento Econômico, 4ª) Sociedade, Legislação e Política; 5ª) Crítica Cultural. Parece claro que não é
necessário discorrer extensivamente sobre a importância de cada uma dessas
áreas dentro do pensamento austríaco. Distribuídos nessas cinco seções, este
primeiro número enfeixa dezoito artigos.
A compreensão da visão de mundo
da Escola Austríaca é caudatária do entendimento filosófico da Epistemologia e
da Ética, temas abordados nos três artigos da primeira seção da revista. No
primeiro artigo, Ludwig von Mises discute a Epistemologia relacionando-a ao
conceito de ação e mostrando sua
relevância para a Economia. Gabriel Zanotti ressalta um impasse epistemológico criado por não se levar até as últimas
consequências hermenêuticas o próprio subjetivismo, propondo a retomada desse
caminho, fundamentado nos elementos hermenêuticos que se encontravam em Mises e
Hayek. Jesús Huerta de Soto critica o consequencialismo nas relações
sociais e procura justificar o que seria uma ética voltada para a liberdade,
além de desenvolver a importante contribuição do trabalho de Israel Kirzner
nesse campo.
A relação entre Economia e
Praxeologia é de grande relevância para a Escola Austríaca por definir o
conceito de ação humana e
possibilitar a integração da Economia com outros ramos do conhecimento.
Dedicada a essa temática, a segunda seção da revista apresenta alguns tópicos
do debate econômico desenvolvido pela Escola Austríaca em cinco artigos.
No primeiro artigo dessa seção,
também de autoria de Ludwig von Mises, é discutido o conceito de atividade
econômica e se argumenta que a racionalidade é elemento indispensável para a
ação humana no mundo real, além de se mostrar a inviabilidade do cálculo
econômico sob o socialismo e se esclarecer o significado de "econômico".
Roderick T. Long mostra como a
abstração é entendida na tradição aristotélica e usa a compreensão de
Aristóteles (384-322 a.C.) sobre o tema para mostrar como o argumento de Milton
Friedman pró-irrealismo é confuso, demonstrando, ainda, que tal crítica
aristotélica ao pensamento friedmaniano
está implícita na obra de Mises, apresentando a existência de um uso austríaco
legítimo para modelos irreais, orem bem diferentes dos usados por Friedman,
para, por fim, explicar como a crítica austro-aristotélica
ao pensamento friedmaniano contribui
para a controvérsia e para os debates austríacos sobre apriorismo metodológico.
Fabio Barbieri faz um estudo do
desenvolvimento da teoria austríaca do intervencionismo, em que, depois de
examinar a crítica original de Mises ao intervencionismo, analisa a construção
da moderna teoria austríaca dos ciclos intervencionistas, que procura explicar
os movimentos de expansão e contração do estado.
A partir da "curva de Laffer" e
de outros exemplos econômicos e sociais, Walter E. Block discute as implicações
do Princípio da Não-Agressão (PNA) do libertarianismo,
à luz de exemplos hipotéticos e mostra que tal princípio não é universal e nem
fácil de analisar e aplicar.
Finalmente, na segunda seção,
Leonidas Zelmanovitz argumenta que nem os atuais sistemas monetários de moedas
nacionais fiduciárias e de curso legal forçado e nem qualquer variação do
padrão-ouro são arranjos monetários ideais.
Ainda que os pensadores da Escola
Austríaca tenham sido os responsáveis pelo descrédito da Escola Historicista
Alemã de Economia, eles reconhecem que a História do Pensamento Econômico,
apesar de não ser a principal fonte para o estudo da ação humana e da economia, é uma fonte inexaurível de conhecimentos
para todos os que se interessam pela Economia como ciência.
Assim, a terceira seção, dedicada
à História do Pensamento Econômico, apresenta, na primeira edição, quatro
textos. O primeiro artigo, de autoria de Murray N. Rothbard, relata o
pensamento da Igreja na Idade Média, focalizando sua atenção nos aspectos da
usura, da cobrança de juros e do "preço justo", mostrando como esse pensamento
foi evoluindo ao longo do tempo (este texto é a primeira parte de um ensaio,
cuja segunda parte será publicada na segunda edição).
Buscando resgatar o elo histórico
entre a tradição proto-austríaca e o moderno pensamento austríaco, nosso
periódico sempre publicará um documento histórico medieval ou moderno que
contribua para o entendimento histórico do pensamento econômico. Tal missão no
presente volume é executada por intermédio da publicação — pela primeira vez
em Português —, em tradução direta do latim, de uma parte da Suma dos Decretos, escrita no século XII
por Rufino de Bolonha, na qual o famoso canonista medieval comenta o Decretum Gratiani, parte importante do
Direito Canônico que foi lei válida até 1917, abordando à luz da teologia moral
diversos temas econômicos, tais como a propriedade, o lucro, os ganhos sem
esforço e a usura.
O terceiro artigo da seção, de
autoria de Itamar Flávio da Silveira e de Suelem Halim Nardo de Carvalho, descreve como José da Silva Lisboa, o Visconde de
Cairu, tratou a questão da industrialização nacional sob a ótica da Economia
Política Clássica.
Por fim, Joseph Salerno mostra como
a Escola Austríaca se desenvolveu, desde Menger até os dias atuais, analisa as
divergências existentes entre os economistas austríacos e como a Escola
Austríaca renasceu a partir dos trabalhos e da tenacidade de Murray Rothbard.
As integrações e inserções da
Economia com o Direito e com a Ciência Política são fatores de grande
importância para os pensadores austríacos, por compreenderem que a economia do
mundo real é "ação humana ao longo do
tempo em condições de incerteza genuína", sendo influenciada e
influenciando, assim, os diferentes aspectos jurídicos e políticos das
sociedades nas quais os indivíduos vivem. Por isso, a quarta seção da revista é
dedicada ao tema Sociedade, Legislação e Política.
Na presente edição apresentamos
quatro artigos sobre a temática. O primeiro, escrito por Friedrich Hayek,
discute que tipo de conhecimento deve ser utilizado nas ciências sociais,
especialmente na Economia e mostra que no mundo real o dito "conhecimento
científico" falha na coordenação da atividade econômica e que o conhecimento "prático",
ou "das circunstâncias de tempo e espaço", é o único relevante nas decisões dos
agentes econômicos.
No segundo texto da seção,
Hans-Hermann Hoppe, partindo de uma economia autista do tipo Robinson Crusoe,
compara o sistema atual de monopólio do estado sobre as leis e a segurança dos
indivíduos com uma sociedade em que tais serviços fossem produzidos sem o estado
e sugere a superioridade desse segundo tipo de organização social sobre a
primeira.
Rothbard, em um terceiro artigo
da seção, discute quais devem ser as posições dos libertários em relação à
defesa das liberdades individuais, às guerras, à intervenção de estados em
outros estados e critica as guerras que exterminam inocentes, mostrando a total
incompatibilidade entre o libertarianismo
e as guerras.
Finalmente, o artigo de Bruno
Garschagen discute, sob a perspectiva da Escola Austríaca, de que forma e por
que a União Soviética e a Alemanha Nazista conduziram suas sociedades para a
barbárie ao violarem sistematicamente os direitos de propriedade e provocarem
uma elevada taxa de preferência temporal, impedindo com suas políticas
econômicas a moderação dessa preferência, que tornaria possível o processo
civilizacional.
As sociedades são compostas por
três grandes sistemas: o econômico, o político e o moral-cultural. Cada um
desses sistemas possuem ritmos diferentes de evolução e seguem normas
distintas, sendo dotados de instituições especiais, bem como de métodos,
disciplinas, padrões, propósitos, limites, atrações e repulsões distintos;
contudo, há uma continua interação entre esses três sistemas, fator que reforça
a advertência de Hayek, em
sua Nobel lecture de 1974, afirmando que um
economista que só enxerga dentro dos limites estritos da teoria econômica, por
mais apurados que sejam seus conhecimentos técnicos, nunca será um economista
completo.
Tendo em vista o objetivo de
ampliar o campo de visão dos estudiosos da Escola Austríaca, a quinta seção de
nosso periódico sempre veiculará ensaios de Crítica Cultural. Na presente
edição incluímos dois artigos sobre temas culturais. No primeiro, Jeffrey
Tucker e Llewellyn Rockwell Jr. descrevem o pensamento cultural de Mises em
suas diversas nuances, abrangendo as concepções do notório economista austríaco
sobre igualdade e desigualdade, sexualidade, casamento e amor-livre, feminismo,
raça e etnia, multiculturalismo, literatura e artes. Por fim, Alex Catharino
analisa a questão da Liberdade na saga O
Senhor dos Anéis de Tolkien (1892-1973), tanto no plano filosófico quanto
nos aspectos praxeológicos, a partir do conceito de Imaginação Moral de Russell Kirk (1918-1994) e segundo algumas
perspectivas teóricas da Escola Austríaca de Economia, principalmente a de
Mises, enfatizando, também, as principais características da obra literária tolkieniana.
As resenhas de livros de autores
brasileiros que atualmente se dedicam ao estudo do pensamento austríaco em
nosso país completam este primeiro número da revista.
Como Diretor Acadêmico do
Instituto Mises Brasil e como Editor responsável desse novo periódico acadêmico,
é com grande satisfação — e também grande esperança intelectual — que
apresento o primeiro número de MISES:
Revista Interdisciplinar de Filosofia, Direito e Economia. Espero que o
leitor goste do material da edição inicial e que a revista venha a ser uma
referência não apenas no que se refere a seu pioneirismo em termos de ser a
primeira especializada na Escola
Austríaca em língua portuguesa, mas, principalmente, como veículo acadêmico
interdisciplinar de altíssimo nível e como espaço permanentemente aberto ao
debate de ideias.
É também com bastante alegria que
enfatizo a importância, para que o sonho de nossa revista se pudesse
concretizar, das contribuições do presidente do IMB, Helio Beltrão; de Alex
Catharino, gerente da revista; e, naturalmente, de toda a excelente equipe que
compõe o board do Instituto.
Enfim, uma revista acadêmica austríaca no Brasil, a nossa revista, a
revista dos que sabem que a liberdade é fundamental para que o homem se realize
como tal; a revista dos que creem, como o novelista alemão Thomas Mann, que opiniões não podem sobreviver se ninguém tem
chance de lutar por elas; a revista dos que sabem, como expressou Mises,
que ideias são mais poderosas do que
exércitos; e a revista, enfim, dos que possuem firmeza na convicção manifestada
por Cícero, a de que para homens livres,
ameaças são impotentes!
Albo lapillo notare diem! Vida longa para a revista Mises!

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